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BIOCONSTRUÇÃO

     A Bioconstrução na Permacultura Pataxó alia a tradição indígena de construir com os materiais abundantes da Natureza, numa relação harmônica com Ela, com as mais inovadoras técnicas para otimizar a autilização desses materiais, de forma que casas, galpões, grande ocas, banheiros secos, cisternas dentre outras construções sejam mais duráveis, confortáveis e sustentáveis.


 As construções tradicionais pataxó são feitas principal- mente com madeira para a estrutura, barro para o preen-chimento e capim, palhas e palmeiras (como o sapé e a piaçava, por exemplo) para a cobertura, num estilo muito parecido com o que conhecemos como "taipa de mão". 

 

  Num contexto em que as árvores estão escassas, por 
     

conta de um desmatamento já antigo na região, é muito valiosa a disseminação de técnicas de bioconstrução que utilizem menos madeira e mais areia e barro, como o Adobe ou o Hiperadobe.

 

   Enquanto construimos estrutura para a comunidade da Aldeia Pará - como a Sede do Projeto Permacultura Pataxó, uma Grande Oca Comunitária Central, o Ponto de Cutura da Aldeia Pará, a Sede da Associação Indígena e banheiros compostáveis por toda a comunidade -, ministramos cursos de bioconstrução, catalizando recursos e força de trabalho para o desenvolvimen- to da comunidade, enquanto promovemos e espalhamos o aprendizado de uma forma de construir alinhada com a Nature- za, em toda sua eficiência energética, tanto para as pessoas pataxó quanto para a comunidade externa.  

Conheça alguns projetos de bioconstrução relacionados a Permacultura Pataxó:

PROJETO CASA DE BARRO

 

Projeto do permacultor Jonatan Sola, desenvolvido em Arraial D'juda-Bahia, sul da Bahia. Construção com tijolos de adobe.

 

 

PROJETO CASA OCTOGONAL
 
Projeto des permacultores Akurinã e Regiane Pataxó dentro da Aldeia Pará - Caraíva, Bahia.
 
Construção com técnica tradicional de táipa. A base da casa é figura geométrica regular convexa plana de 8 lados, mais conhecida como octógono.

 

 

BIOCONSTRUÇÃO NA CHAPADA DIAMANTINA - BAHIA
 
Projeto do Sítio Monte Alegre, na cidade de Ibicoara, na Chapada Diamantina - Bahia

 

 

O banheiro seco funciona através de uma câmara isolada e impermeável que evita a contaminação. O recipiente tem uma inclinação de 30 graus, de modo que facilita o deslizamento dos dejetos para uma câmara baixa, de onde são retirados uma vez por ano. Para facilitar a decomposição inicial, coloca-se no piso uma camada de 30 cm de folhas secas, cinzas ou serragem.

 

O bason é, principalmente, ecológico por se aproveitar dos ciclos biológicos naturais não tendo como produto o esgoto e, por tanto, não contaminando a água. Além de sua economia de água, que garante o aumento da disponibilidade hídrica.

BANHEIRO SECO CONSTRUIDO COM ADOBE
 
Bason - Banheiro seco do ITAPECO - Instituto de Tecnologia Alternativa e Permacultura Ecológica. O bason, desenvolvido por Johan Van Lengen, é um sanitário seco e compostável que transforma os dejetos humanos em adubo orgânico. É seco pois dispensa o uso de água, e compostável pois o sistema funciona a partir de um processo bioquímico que, por meio da ação de bactérias e microorganismos, converte os dejetos em composto orgânico fértil e isento de patogênicos.
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