top of page

 

Programa de Voluntariado 

Vivencie e Aprenda Permacultura na prática, vivenciando a realidade de uma aldeia indígena enquanto ajuda a melhorar a vida nesta comunidade.

A partir de 20 de julho de 2015, estamos recebendo voluntárias e voluntários para trabalhar no Projeto Água para Pará, como uma de nós.
Veja a chama do chamado! 


Atualmente, nossa atividade central é o desenvolvimento de agrofloresta em uma nascente da Aldeia Pará - Projeto Re-Nascentes da Pará - e estamos iniciando a construção da sede da Permacultura Pataxó, com materiais sustentáveis, majoritariamente locais, de baixo custo e tecnologia integrada. 


Através e além da agrofloresta e da bioconstrução, movemos as áreas de educação, comunicação e cultura na comunidade Pataxó, com o que você também pode ajudar além do lido com a terra, que é base para a auto-sustentabilidade do projeto.

Somos uma movimentação independente da comunidade indígena pataxó do sul da Bahia, em torno do município de Porto Seguro (distritos de Caraíva e Arraial D'Ajuda), cujo base fica na Aldeia Pará, em associação com permacultores da Espanha e do Norte (e sudeste) do Brasil, ainda sem verbas oficiais.


Trabalhamos voluntariamente, por amor à Terra e à Cultura Ancestral, com o apoio incondicional da Natureza, de onde vem nossos maiores e mais preciosos recursos.


Além Dela, ainda não contamos com verbas financeiras oficiais; neste início, contamos apenas com os nossos próprios recursos, financeiros e de trabalho, e de institutos e pessoas que se dispõem ajudar e a doar os mais diversos tipos de recursos. 

 

Você pode fazer parte disto! 

Há tantas formas de participação quanto há pessoas interessadas em participar.

 

Como norteador dessa relação, o princípio de que cada pessoa prioriza a própria auto-sustentabilidade, fortalecendo a auto-sustentabilidade do projeto, vibrando na abundância da troca benéfica e evolutiva, impulsionando o projeto coletivo, para a comunidade e a Natureza de lá.

Se você quer viver na Aldeia Pará por um tempo ajudando a comunidade através do projeto, com sua presença e trabalho, entre em contato! 


Conte-nos a sua história, interesses e disponibilidades e iremos viabilizar juntes uma forma de concretizar essa parceria.

Se você quer participar doando recursos dos mais variados - sementes, adubos, ferramentas, maquinário, tecnologia - entre em contato também! 

CHAMA DO CHAMADO! 20 de julho de 2015

Anchor 1

Somos como rios que correndo juntos avolumam as águas.


As primeiras águas que Tupã mandou no final desse verão, em março, regaram as sementes deitadas no colo da primeira nascente fluvial a ser revitalizada na Aldeia Pará, na movimentação que recebeu o nome de "HukabPakhê", na língua nativa pataxó (o patxohã) ou "Cultura Permanente" - a Permacultura Pataxó. 

E as águas só crescem. Gente do Brasil e do mundo inteiro já conectaram a esse fluxo, doando mais vida para esse vórtex que está cada vez mais abundante. 

Até novos seres humanos, recém nascidos, chegaram e estamos colhendo quiabo já!

 


 

Voluntariado permacultura pataxo
voluntariado permacultura pataxo

E vai rolar MUKA MUKÁU!

Juntar e reunir: venha avolumar as águas!
 

Eis o chamado para voluntariar, como nós.
Anote aí o espaço-tempo que inaugura essa parceria:

20 de julho.

A Permacultura Pataxó é um organismo criado pelos indígenas e pelas indígenas pataxós da região do município de Porto Seguro-BA em associação com permacultores voluntáries. 

Até agora, sua movimentação tem sido mantida com os próprios recursos das pessoas nele envolvidas, cada uma contribuindo com algum tipo de material e trabalho - um traz a muda de banana, outra traz umas sementes de feijão guandu, uma capina, outro semeia, um doa o esterco, uma outra doa materiais de construção e assim vamos juntes. 

Ou seja, a gestão e financiamento do projeto são coletivos e espontâneos e ainda não temos recursos financeiros institucionais externos. 

 

Nosso trabalho tem tido como centro a revitalização de nascentes em terra pataxó utilizando sistemas agroflorestais. Até agora, estabelecemos uma agrofloresta em torno de uma nascente na Aldeia Pará, e é esta agrofloresta que receberá nossa atenção e cuidado diário, como atividade essencial do projeto de permacultura que estamos desenvolvendo na Aldeia.

 

A partir do dia 20 de julho, vamos colocar a mão na terra também para bioconstruir as primeiras estruturas especialmente voltadas para as atividades da Permacultura Pataxó na Aldeia Pará, Caraíva-BA. 

 

É, portanto, principalmente para essas duas atividades básicas, agroflorestar e bioconstruir, que estamos chamando parcerias neste momento para estar conosco na Aldeia. 

Além de outras atividades que estão a estas conectadas, como trabalho de registro, elaboração e divulgação de material audiovisual, educação e formação permacultural e ecológica e captação de recursos variados, além de várias outras que você pode agregar a partir de sua própria vivência, experiência e dons abundantes. 

 

Se você, neste momento, quer se conectar ainda mais também de longe, também pode contribuir de outras formas: mande sementes pelo ar para na aldeia plantar! Ferramentas, recados, materiais de construção, tecnologia, cartas e livros… Curta, deixe sua impressão, compartilhe, espalhe também essas idéias pelo ar! Entre em contato conosco e vibramos juntes!

 

 

 

Para esse chamado - Muka Mukáu - Juntar e Reunir - do 20 de julho, se liga:

 

Começaremos acampades e bioconstruindo as estruturas básicas para garantir a sustentabilidade da presença de quem vem de fora da Aldeia para para contribuir e aprender com a movimentação da Permacultura Pataxó:

 

 

  • um banheiro seco, para que nossos dejetos não gerem um problema para a Terra e Água da Aldeia, mas, sim, um Adubo-solução para a agrofloresta.

  • estrutura para banho, reunião, descanso e alimentação.

 

 

A nossa alimentação também segue a lógica da permacultura: sustentável. Enquanto não temos produção de todo o alimento dentro da Aldeia, importamos de fora os alimentos que mais trazem benefício para o sistema permacultural que estamos implantando lá: sem embalagem, com muitas sementes e cujos restos sejam totalmente compostáveis e reutilizáveis. E que não precisem necessariamente ser refrigerados ou cozidos.

 

Na permacultura, não se gera lixo, se gera ciclos cada vez mais evolutivos de vida, e isso se reflete em todos os aspectos de nossa estada na Aldeia. 

 

Temos viabilizado a alimentação de forma coletiva, sem sofrimento animal e utilizando o mínimo de recurso financeiro possível, rateado entre voluntárias e voluntários.

Canalizamos a abundância de recursos naturais da Aldeia e do entorno, com muitas frutas, verduras, legumes, raízes, grãos e ervas. 

 

Assim, é como tem sido até agora e para o que te convidamos: cada pessoa envolvida neste projeto, oriunda de dentro e de fora da Aldeia Pará, se responsabiliza para com sua própria subsistência - que, coletivamente, fica mais viável e saborosa -, e doa seu tempo de cuidado e atenção à agrofloresta e à bioconstrução - mão na terra -, enquanto aprende permacultura na prática, encontra seu lugar harmônico no sistema permacultural em implantação e ajuda a Aldeia Pará a avolumar suas águas, seus verdes, suas vidas, suas consciências. Que escorrem para muito mais além! Que vem de “aqui”. 

Comentar

bottom of page